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Você sabia que o IMC não é suficiente para diagnosticar obesidade? Descubra por quê!

  • Foto do escritor: Jéssica Benedet Fogaça
    Jéssica Benedet Fogaça
  • 3 de mai.
  • 2 min de leitura

A obesidade é mais do que um número na balança. Ela impacta nossa saúde de formas que muitas vezes não percebemos. Para entender melhor como essa condição tem sido tratada, é importante saber que, recentemente, novas formas de diagnóstico têm sido discutidas por especialistas no mundo todo. Afinal, como podemos identificar e tratar a obesidade de forma mais eficaz?


Como sabemos, a obesidade é uma condição de saúde que merece atenção e vai muito além do número na balança. Recentemente, uma das revistas médicas mais renomadas da atualidade - The Lancet - trouxe uma nova perspectiva sobre o tema, classificando a obesidade como uma doença clínica e não apenas como um fator de risco para outras condições de saúde, como diabetes e problemas cardiovasculares. Além disso, essa publicação trouxe mudanças importantes na forma de classificar a obesidade.


Antes, utilizávamos o IMC (Índice de Massa Corporal) como principal critério, que é calculado pela fórmula: peso/altura². Para você entender melhor, veja como era a classificação:


  • Eutrofia: IMC 18,5-24,9 kg/m²

  • Sobrepeso: IMC 25-29,9 kg/m²

  • Obesidade Grau I: IMC 30-34,9 kg/m²

  • Obesidade Grau II: IMC 35-39,9 kg/m²

  • Obesidade Grau III: IMC ≥ 40 kg/m²


No entanto, o IMC não reflete a composição corporal com precisão e pode levar a erros de diagnóstico. Imagine um atleta com muita massa muscular: ele pode ter um IMC elevado, mas isso não significa que ele seja obeso. Por outro lado, uma pessoa com pouca massa muscular e excesso de gordura (como na sarcopenia) pode ter um IMC dentro da faixa de normalidade, mas ainda assim estar em risco para doenças relacionadas ao excesso de peso.



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Diante disso, a nova classificação proposta pelo Lancet eliminou o termo "sobrepeso" e agora utilizamos os seguintes termos:


  • Obesidade pré-clínica: Ocorre quando há excesso de gordura, mas sem comprometimento da saúde ou dos órgãos-alvo. Isso significa que ainda não há impacto significativo no corpo, mas é um alerta para o futuro. Nem sempre requer tratamento imediato, mas deve ser monitorado.

  • Obesidade clínica: Neste estágio, o excesso de gordura já afeta órgãos como o coração e os pulmões, além de interferir na locomoção. O tratamento é fundamental para evitar complicações graves e melhorar a qualidade de vida.


Mas por qual motivo essa mudança na classificação da obesidade é importante?


Ela nos permite fazer um diagnóstico mais preciso, oferecendo tratamentos personalizados, que consideram não apenas o peso, mas principalmente a saúde como um todo. Essa nova medida melhora a qualidade do tratamento e aumenta as chances de sucesso a longo prazo.


Se você tem dúvidas sobre sua saúde ou sofre com as consequências do excesso de peso e quer melhorar sua qualidade de vida, agende uma consulta para uma avaliação detalhada e um plano de tratamento personalizado!

 
 
 

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